Reforma tributária volta à Câmara: Entenda as mudanças propostas

Entenda as implicações e ajustes cruciais provocados pela recente aprovação da reforma tributária pelo Senado, suas adaptações significativas e o retorno à Câmara dos Deputados para revisão.

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Reforma tributária Câmara

A recente aprovação da reforma tributária pelo Senado, com adaptações significativas, coloca em pauta a necessidade de revisão e análise minuciosa por parte da Câmara dos Deputados. Essas alterações não só requerem um novo olhar sobre o texto, mas também levantam debates cruciais para compreender as implicações e ajustes necessários, especialmente considerando o novo panorama econômico e social que se delineia.

O contexto

A proposta de reforma tributária (PEC 45/19) aprovada no Senado retorna à Câmara, onde será submetida a uma nova análise e possíveis ajustes. A necessidade de consenso entre as Casas Legislativas, representadas por Arthur Lira e Aguinaldo Ribeiro, será essencial para definir o calendário de apreciação do texto.

A expectativa é positiva quanto à possibilidade de promulgação até o final de 2023. No entanto, essa perspectiva demanda um alinhamento cuidadoso entre os presidentes da Câmara e do Senado, bem como uma apreciação célere dos pontos modificados, alinhados junto a Eduardo Braga.

Principais alterações

Eduardo Braga, relator no Senado, introduziu modificações relevantes. O aumento do fundo de desenvolvimento regional de R$ 40 bilhões para R$ 60 bilhões é um dos pontos de destaque. Além disso, limites às alíquotas de CBS e IBS foram estabelecidos, assim como mudanças no Imposto Seletivo, aplicado sobre bens prejudiciais à saúde e meio ambiente.

A inclusão de duas cestas básicas, uma isenta de IBS e CBS e outra tributada a 40%, revela uma preocupação com a assistência às famílias de baixa renda. Há também a previsão de cashback para esse grupo. A reforma tributária, nesse sentido, busca promover equidade e mitigar desigualdades.

Reflexos e considerações

As alterações propostas têm impacto direto em diversos setores da economia. A introdução de uma faixa intermediária para serviços fiscalizados por conselhos profissionais, a manutenção de contribuições estaduais substituindo fundos vinculados a benefícios fiscais de ICMS e a extinção gradativa dessas contribuições até dezembro de 2043 são pontos de atenção.

Desafios e expectativas

O cenário político-econômico requer um olhar atento e equilibrado para garantir a aprovação de uma reforma tributária consistente e eficaz. A rápida análise dessas modificações pela Câmara é essencial para a consolidação de um novo regime tributário que responda às demandas sociais e econômicas do país.

A reforma tributária é um tema complexo, cujos desdobramentos são cruciais para a sociedade e o mercado. Acompanhar e entender essas mudanças é fundamental para empresas, profissionais e cidadãos, que precisam se adaptar a um novo contexto fiscal e econômico.

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